Certamente a pobreza menstrual no Brasil não é um assunto muito comum entre as pessoas atualmente. Afinal de contas, muitas pessoas, em especial o público masculino, sequer sabe do que se trata e também nunca ouviu falar a respeito.
Entretanto, esse assunto é demasiado importante para ser relegado ao segundo plano, razão pela qual vamos abordá-lo aqui. Principalmente, porque o público masculino não somente “deve” estar por dentro dele, mas também pode ajudar a resolvê-lo.
Quando falamos de pobreza menstrual no Brasil, estamos tratando de algo essencial para a qualidade de vida das mulheres e também algo que impacta o futuro do nosso país. Portanto, leia esse artigo até o final para saber mais. Boa leitura.
Vamos começar do início e saber mais sobre o assunto
Com toda a certeza, se vamos falar sobre a pobreza menstrual no Brasil, é essencial e também lógico, que, não somente comecemos por explicar o que é a pobreza menstrual, mas também “como e quanto” ela afeta as mulheres brasileiras.
Primeiramente, pobreza menstrual (ou precariedade menstrual) se refere à falta de acesso a absorventes, o que dificulta às mulheres manter a boa higiene no período menstrual. Sem dúvida você quer saber qual é o impacto dela, correto?
Em resumo, 1 entre 5 mulheres (20% da população), com idade entre 14 e 25 anos, tem dificuldades nesse sentido. Isso afeta não somente as questões de higiene pessoal, mas também questões educacionais, pois elas não vão à escola nesse período.
Por que é importante tratar da pobreza menstrual no Brasil?
Certamente, como já vimos, a questão da pobreza menstrual no Brasil ultrapassa as questões pessoais. Ela é uma questão a ser tratada em âmbito nacional pois fere a dignidade da família brasileira e também da pessoa humana, em especial, as mulheres.
Primeiramente, no que diz respeito às meninas com situação econômica precária, é constrangedor e também gera culpa ao terem que pedir dinheiro aos pais para comprar absorventes, sabendo que os mesmos contam os centavos para comer.
Além disso, muitas delas acabam por permanecer com o absorvente mais tempo que o recomendado para economizar. Esse é um assunto que precisa de muita atenção. Veja abaixo as consequências para a nossa vida:
- Em primeiro lugar, está a sobrecarga mental que as mulheres aguentam por não terem condições básicas para cuidar de si mesmas no período menstrual.
- Isso, inegavelmente, contribui para aumentar a desigualdade existente hoje entre homens e mulheres.
- Em segundo lugar, a precariedade menstrual, como dissemos acima, gera faltas na escola por parte das meninas. Sem dúvida alguma, isso prejudica, principalmente, o seu desempenho escolar.
- Só para exemplificar, em um longo prazo, as consequências serão, nada menos que graves, não somente no que diz respeito à educação comprometida, mas também no incremento da diferença no mercado de trabalho entre homens e mulheres.
- Como essa diferença fica mais latente a cada período menstrual, isso diminui as chances dessas mulheres vencerem a pobreza e também conseguirem autonomia financeira.
- De maneira idêntica, a utilização dos absorventes de forma inadequada, bem como a utilização de outros materiais não recomendados, compromete a saúde e também gera doenças.
E quais são as formas de combater a pobreza menstrual no Brasil?
Primeiramente, é necessário “falar sobre o assunto”, sem reservas e também quebrando o tabu que existe em torno do tema. Sem dúvida, entender porque isso acontece em nosso país é essencial e também muito importante!
Do mesmo modo, é latente que esse problema acontece, porque aqui no Brasil, absorventes são considerados “produtos superfluos”, razão pela qual existe uma tributação agressiva. Inegavelmente, isso encarece o produto.
Do mesmo modo, falar sobre o assunto com as meninas antes da menstruação é importante e também ajudará a lidar com ela quando ocorrer. De forma idêntica, falar com os meninos ajudará a engajá-los no assunto e a lidar com naturalidade sobre ele.
O desconhecimento pode ser fatal
Uma forma eficiente de ajudar na questão da pobreza menstrual no Brasil é ajudar a combater a ignorância sobre o assunto e também estimular que todas as pessoas ao seu redor tratem sobre ele.
Estimular essa conversa nas famílias, nas rodas de bate-papo e também no trabalho, pode ajudar a diminuir o desconhecimento que se tem dele atualmente. Sem dúvida, exigir políticas públicas de nossos governantes pode ajudar muito.
Certamente, o nosso apoio a iniciativas de combate à precariedade menstrual e arrecadação de produtos de higiene poderá fazer a diferença, principalmente se nos envolvermos, não somente na divulgação da informação, mas também na captação.
Vamos conhecer e ajudar algumas ações feitas aqui em nosso país?
Inegavelmente, a página “Absorventes do Bem” é TOP. Saiba mais sobre ela acessando a página no Instagram e descubra como pode ajudar. Apesar de ser uma realização local, nosso apoio, sem dúvida, pode fazê-la atingir proporções nacionais em breve.
Sem dúvidas, outra ação interessante para apoiarmos é o projeto “Dona do Meu Fluxo”, o qual doa coletores menstruais feitos de silicone medicinal, na proporção de 1 a cada 10 vendidos. É uma ação bonita e também incrível.
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Em suma, você tem agora, em suas mãos, não somente informações úteis, mas também a possibilidade de ajudar, e muito, sendo parte da solução. Sem dúvida você gostou das dicas, se chegou até aqui. Até breve.